sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Próxima Jornada
Juniores: Ginásio – Fc. Gaia (Mun st Tirso) 01/02/2009 17:00
Iniciados: CAL – Ginásio (Mun Leça) 31/01/2009 12:00
Infantis: Ginásio - Santana (Mun st Tirso) 01/02/2009 15:00
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Artigo Jornal de Santo Thyrso
Ao fim de uns dias bastante chuvosos e escuros, o fim-de-semana parecia começar límpido e com o sol a espreitar tímido. Mas, nem a chuva, que voltou por volta da altura da concentração da equipa, perturbou a confiança presente nos rostos sempre alegres dos ginasistas.
Desde o inicio do encontro, que os homens da casa transmitiram a ideia de que controlavam o jogo. Mas, em determinadas alturas vacilaram, o Santana apertou, e obrigou-os a recorrer a uma força extra.
Durante o jogo, o ginásio manteve a marca de 2 golos por cada 5’, construindo uma eficácia constante (só nos 5 e 45’ de jogo marcou 3). E só com a notável prestação do guarda-redes jesuíta, que negou vários golos em períodos importantes, segurando a equipa, conseguiu chegar com 3 de vantagem no final da 1ª parte. (14-11)
Nesta, o equilíbrio entre as duas formações imperou. Contudo, no intervalo era de todo necessário corrigir os “buracos” da defesa local, que permeável, permitiu aos visitantes uma série de golos de 6m.
Aos 10’ do 2º tempo, o Ginásio perdera 2 jogadores por exclusão, numa fase onde foi mais evidente a desconcentração da equipa, que não acertava com o passe e com a recepção. O Santana, atravessando o seu melhor período, aproveitou e empatou o marcador. (18-18)
O “filme” das duas exclusões repetiu-se, quando se contavam 50’ de jogo. E, ao invés dos últimos 10’, os jesuítas muito mais concentrados, tiveram que correr atrás dos prejuízos, explorando bem as suas pontas astutas, velozes e ágeis, para aumentar o marcador novamente. (23-20)
“…conseguimos dar sempre a volta por cima, apesar das expulsões, demonstrando a nossa qualidade e o espírito de grupo forte que existe… conseguindo a vitória e também colocando um ponto final no apuramento para a segunda fase… ” Foi desta forma que o guarda-redes camisola 24, concluiu o jogo. (28-24) Ele que contribuiu com 13 defesas.
A 3 jogos da fase seguinte, o Ginásio, frente a um adversário pesado, não teve tarefa fácil.
Também inerente, está o acumular do cansaço e a discrepância de concentração de um campeonato exigente. Daí, naturalmente surgem as 12 faltas técnicas, as insuficientes 7 acções defensivas, e a eficácia de remate a rondar os 60%.
Esta equipa está de parabéns, e é de salientar a recompensa dos adeptos ginasistas, que responderam com “muito mais gente na bancada”- como reconheceu o G.R. do Ginásio – e, assim, tornaram bela toda a moldura humana azul e branca, das melhoras da época.
JST- Ricardo, em conversa com o prof. Vitor Carneiro no início do ano, ele referiu ser importante um G.R. negar pelo mínimo 5-7 golos por jogo. Neste jogo superaste essa marca, e assinaste das melhoras exibições da época, tornando-te no homem do jogo (!) …
Ricardo Moreira – Sim, o meu desempenho penso que foi bom. Mas só consigo isso com a ajuda de todos os meus colegas e com o trabalho diário...
JST- Na equipa chamam-te de “Preto”. Como foi ser o “preto” da equipa e segurar na equipa?
R.M - Foi bom. Pois como acontece comigo eles às vezes também erram, e é sempre bom ter o G.R. que lhes dê confiança.
JST – A segunda fase está assegurada, parabéns! O que ainda nos podem dar, e o que ainda falta fazer?
R.M - A fase seguinte é já uma realidade. Mas queremos terminar com mais 3 vitórias e é com esse pensamento que temos de terminar esta fase. Agora, melhorando em alguns aspectos temos todas as condições para chegar ao fim e cumprir o sonho da subida.
Zé Eduardo
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Santo Tirso Tv
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Resumo dos Seniores
O encontro começou com as duas equipas muito agressivas em termos defensivos, o que resultou num começo de jogo bastante faltoso e com algumas interrupções, mas à medida que o ritmo competitivo se ia acumulando na mentalidade dos atletas o jogo, ganhou carisma, espectáculo, e muito divertimento, para o publico que compareceu em grande numero ao pavilhão municipal, atendo aos apelos que foram dados neste blog.
Com uma 1ª parte onde a nossa equipa jogou um andebol convincente sem ser totalmente eficaz, infelizmente, e onde a equipa do Santana apenas veio tentar incomodar a nossa forma de jogar, tentado inervar os nossos jogadores, o resultado ao intervalo era de uns favoráveis (14-11).
Com o inicio do 2º tempo o nosso Ginásio controlou sempre as investidas dos Maiatos, nunca deixando que conjunto forasteiro tomasse conta do marcador, apesar de uma altura em que Mário Rego e Augusto Cabanas viram o cartão vermelho por acumular de exclusões de 2 min. Apesar deste ligeiro revés a nossa equipa, que nessa altura tremeu por força de marcações individuais chegou a ter a vantagem mínima, mas depois com todos os jogadores em campo o Ginásio ganhou a vantagem com que se terminou o encontro (28-24).
Como a ficha de jogo ainda não está disponível no site da federação, não vou apresentar as notas individuais, mas digo os jogadores que mais se destacaram.
Preto (9) - Teve brilhante, como nunca tinha estado esta época, sem duvida nenhuma o Homem do Jogo, no sábado o nosso Keeper mostrou que quando está atento e concentrado consegue fechar a baliza;
Mini (8) - Não querendo abusar, neste jogo teve as suas parecenças a um martelo pneumático, furou a defesa do Santana de uma maneira incrível, quando a equipa mais precisou apareceu e bem.
Como nos outros jogos a conjugação dos resultados foi favorável à nossa equipa, uma vez que o Gaia venceu a S.Mamede, o Ginásio garantiu de imediato a presença na Fase Final a 6 equipas, tem agora 6 pontos de vantagem sobre o Gaia, isto quando faltam 3 jornadas para o termino da 1ª fase.
Cobra
Resumo do jogo dos infantis
Num dia muito chuvoso, presenciamos a algo no mínimo anormal. Certamente já todos presenciaram em alguns pavilhões quando chove cair umas pingas no piso, agora cair granizo fortemente, como se estivéssemos no exterior é algo inédito. Assim tivemos que interromper o aquecimento, esperando que acabasse aquela obra-prima.
Atrasou-se então o jogo um bom pedaço pois ainda tivemos que esperar que o gelo derretesse e foi nesta altura que descobrimos que os atletas ginasistas não sabem só jogar andebol, são também uns bons limpadores. Num momento de boa disposição todos se dispuseram a ajudar na altura de secar o piso.
Começando então a partida, a equipa forasteira entrou muito bem, ganhando todas as bolas ao adversário, conquistando uma vantagem de 0-4, o que obrigou o treinador do gaia a despender de um time out.
Seguiram-se uns 10 minutos em que o jogo andou um bocado apagado, tendo sido a equipa do gaia um pouco superior a nós, fruto da nossa desorganização. Porém os ginasistas mantiveram-se sempre na frente, chegando ao intervalo a ganhar por 7-11.
Na segunda parte já se notou um maior equilíbrio no jogo, o gaia estava determinado a fazer boa figura em casa, notou-se uma maior agressividade na defesa e mais velocidade no ataque. O que fez com que o ginásio não conseguisse alargar a vantagem.
E poucos minutos depois do inicio da segunda parte, imaginem o que regressou? O granizo novamente, assim voltamos a ter que esperar e depois secar o piso.
Recomeçando o jogo, a equipa da casa tentava dar a volta ao jogo e o ginásio deparou-se contra uma defesa “homem a homem”, e com alguns jogadores mais inexperientes em campo, notou-se um maior nervosismo por parte da equipa jesuíta. Mas com a determinação de alguns jogadores conseguimos sempre ficar à frente do marcador, conquistando assim a vitória por 21-25.
A duas jornadas do fim o ginásio tem seguro o primeiro lugar do grupo.
O mister Paulo Morais
Resultados da Jornada
Anos volvidos e os seniores voltam a reviver a tensão da subida. A vitória este sábado sobre o Santana veio garantir o tão desejado apuramento (Ginásio 28 – 24 Santana).
Infantis
Mesmo apurados os infantis venceram perante o adversário mais difícil da prova até ao momento (F. C. Gaia 21 – 24 Ginásio).
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Jogo da semana
Vamos todos estar presentes amanhã pelas 17 horas da tarde no pavilhão municipal para apoiarmos a nossa equipa. Vamos reeditar o ambiente vivido noutros anos em que o apoio do público foi decisivo na moralização dos nossos atletas.
Próxima Jornada
Infantis: F. C. Gaia – Ginásio (PAv FC Gaia) 25/01/2009 15:00
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Sorteio dos Juvenis
Desejamos as maiores felicidades aos Juvenis e que obtenham o mesmo sucesso da primeira fase.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Comentários
Por isso, a todos os visitantes, pedimos que usem essa liberdade com máximo de responsabilidade possível.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Resumo Infantis
Um jogo aguardado com alguma expectativa, não pela sua importância mas para ver se as péssimas exibições dos jogos anteriores não se repetiam.
Uma vez mais um adversário muito inferior a nós, e o que o ginásio fez foi complicar o jogo. Demorou uns bons 15 minutos ate o ginásio ganhar uma vantagem confortável, fruto de uma desconcentração por parte dos atletas.
Com muitas falhas técnicas muitos remates falhados e uma defesa bastante insegura essa vantagem foi-se perdendo, chegando o intervalo registava-se uma vantagem de apenas um golo para os ginasistas.
Na segunda parte até começamos bem, alargamos mais uma vez a vantagem e estávamos “mais no jogo” mas isso pouco durou. Voltámos a falhar muito no ataque e ainda mais na defesa, deixando mesmo a equipa forasteira empatar. Não se pode dizer que a equipa teve falta de atitude mas sim falta de concentração e ambição.
Contudo mesmo com todas essas falhas, sobressaiu a maior qualidade da nossa equipa e com o fechar do tempo registou-se um resultado final de 24-20 num jogo sem brilho.
Numa retrospectiva final, falhámos muito e errámos em coisas que não costumávamos errar. Ficando no pensamento da equipa que ainda muito tem que ser feito. Salientando que com mais esta vitória os infantis asseguram assim a presença na segunda fase do campeonato nacional da 1º divisão de infantis masculinos.
O mister Paulo Morais
Resumo Iniciados B
Depois de uma vitória por grande margem sobre o Afifense, onde a exibição não foi a mais feliz, os iniciados “B” voltam a ganhar, num jogo diferente, sem grandes períodos de andebol débil, e quase sempre praticado com grande intensidade, a nossa equipa fez um jogo satisfatório.
Desde cedo conseguiu criar uma vantagem, devido a uma boa estrutura defensiva, onde apenas um jogador adversário conseguia criar problemas, sendo que na maioria das vezes a nossa defesa era superior, ou os nossos guarda-redes levavam a melhor.
A nível ofensivo uma boa circulação de bola, e um bom entrosamento da equipa permitiram que o resultando se fosse alargando, pois o jogo colectivo supera sempre as individualidades.
Como tal, era de esperar que o resultado final fosse de grande discrepância, como assim aconteceu. Mais uma vez foram incutidos atletas novos, adaptação de atletas a novas posições, e fortalecimento de rotinas de jogo.
Com o fim desta primeira etapa, e sem o consequente apuramento a equipa encerra a primeira metade da sua fase evolutiva, sendo certo que a partir deste jogo, e com a ligeira diminuição da qualidade dos adversários, a equipa terá de mostrar mais resultados, e muito para além disso melhorias da qualidade de jogo, com rotinas mais desenvolvidas, a equipa estará pronta para futuros encontros, até lá resta-nos trabalhar.
José Pereira
Violência no jogo dos Juvenis
Incidentes destes não dignificam ambos os clubes e muito menos a modalidade.
Resultados da Jornada
Depois da vitória deste fim-de-semana (Académico Porto 24 - 31 Ginásio) os seniores estão cada vez mais perto do sonho.
Juvenis
Num jogo polémico, que esperamos discutir neste espaço, os juvenis perdem o jogo frente ao Francisco de Holanda mas não comprometem a passagem à próxima fase (Francisco de Holanda 24 – 21 Ginásio)
Iniciados A
Mais uma vitória astronómica, desta vez contra o S. Paio de Oleiros (Ginásio 54 – S.Paio de Oleiros 18).
Iniciados B
Segunda vitória consecutiva para o campeonato (Ginásio 38 – 25 SVR Benfica).
Infantis
Mais uma vitória, embora com uma margem muito curta comparativamente com o resultado da primeira volta (Ginásio 24 – 20 Ac S. Mamede).
Resumo Inicados A
Outra vitória por números contundentes não deixa enganar: Estamos perante um campeonato muito desigual, onde existem equipas que claramente deveriam militar na 2ª divisão.
Também não podemos ser enganados pelos números: a nossa equipa ganhou, e bem, mas novamente (e a conversa parece estar mais que gasta) não convenceu de todo.
Foi um jogo algo pobre, em termos técnicos bastante fraco e notou-se claramente a diferença de potencial.
Com um início prometedor, a equipa do ginásio mostrou que estava empenhada e conseguir um resultado muito dilatado, e o parcial de 5-0 assim o fez prever. Porém com o passar do tempo, as pernas deixaram de se mover, a atenção passou a fixar-se noutros pontos e o adversário começou a marcar também.
Falhas consecutivas na defesa, com principal destaque para o defesa avançado, invariavelmente batido por entradas sem bola, fizeram com que a equipa adversária não deixasse fugir muito o resultado.
Aliado também a uma péssima finalização, eis que se pode contar a história da 1ª parte: 12 falhas técnicas, falhas de concentração a nível defensivo e 8 finalizações aos 6m falhadas davam uma vantagem de 22-8 ao intervalo.
A 2ª parte começou e……………. Mais do mesmo!
Falhas técnicas, mau posicionamento defensivo, falta de atenção e falhas imperdoáveis na finalização aos 6m sem oposição, continuavam a ditar lei.
Porém, aos poucos a equipa foi ganhando maior organização, e em termos defensivos cresceu e passou a ser mais pressionante (aliado também ao facto do adversário mudar alguns jogadores), levando ao acumular de falhas técnicas pelo adversário, exploradas em contra-ataques que (quase) sempre terminavam em golo.
De salientar que no total cometemos 23 (!) falhas técnicas, falhámos 18 remates aos 6m sem oposição (quase todos de uma zona central) e fomos mais uma vez prejudicados pela nossa própria falta de atitude defensiva.
Houve momentos bons, essencialmente na transição, na ocupação de espaços e no contra-ataque, porém o saldo ainda não é totalmente positivo.
Há mais um teste às nossas valências, e podemos finalmente descobrir se vamos ambicionar algo mais, ou não vamos passar do mediano a que nos temos habituado…
Danilo Ventura
Resumo seniores
Os nossos jogadores apresentaram-se num dos pavilhões mais históricos do país, o pavilhão do Lima, com a determinação vencedora que tem sido apanágio desta equipa ao longo da prova.
O jogo começou envolto em grandes duelos individuais, que se foram agudizando com o decorrer da partida, o nosso Ginásio encontrou aí a maneira de travar as principais ofensivas do Académico, neutralizando-as quase na perfeição, com uma defesa muito combativa e um ataque eficaz quanto baste, a vantagem começou a alastrar nesse período, sem que daqui para a frente a equipa da casa consegui-se voltar à discussão do jogo, nesta primeira parte a registar a exibição de alguns cartões vermelhos directos, um deles para Paulo Sousa, talvez por picardias com um adversário. Com isto tudo o resultado ao intervalo era de (9-14).
Na entrada para a segunda parte e já com o Académico algo debilitado, pelas 3 expulsões na 1ªparte de jogadores importantes, o nosso Ginásio começou a alastrar o marcador chegando inclusive à maior vantagem do jogo, 10 golos, jogando praticamente sem o Líder Mário Rego que corria o risco de desqualificado por uma 3ª exclusão. Nessa altura do jogo viu-se um Académico desesperado, fazendo marcação de 4+2 tentando diminuir as soluções da nossa equipa, mas com a vontade dos nossos jogadores a diferença acabou por se findar em 7 golos, num vitorioso (24-31).
Notas individuais:
Nibo (4) - Jogou pouco tempo, mas foi mais para segurar o resultado, apenas falhou uma penalidade e a consequente recarga;
Dog (7) - Praticamente só jogou na 2ªparte, mercê da disciplina de Sousa e Mário Rego, mas a registar 6 golos em outras tantas tentativas;
Mário (5) - Entrou para tentar furar a defesa quando se encontrava em 4+2, registou um golo e algumas falhas técnicas na defesa esteve atento;
Piduka (-) - Não entrou;
Barbosa (-) - Não entrou;
Quintão (7) - Foi sem duvida o melhor jogo da época para ele, mostrou muita entrega e dedicação, apontou 3 golos, mas pelo o que fez a defender merece sem duvida esta nota;
Mini (9) - O Homem do Jogo, se de tamanho é pequeno. Na vontade e entrega é Gigante. Registam-se 8 golos e uma atitude defensiva de louvar;
Marmota (6) - Fez grandes paradas em momentos onde a moral dos jogadores estava a decair contudo sofreu golos onde tem de mostrar mais atenção;
Cabanas (7) - Mostrou-se no meio da defesa do Académico com toda a vontade, certo é que alguma violencia não o deixou fazer mais, mas pelo que fez em termos defensivos, merece 7, foi um patrão;
Mário Rego (3) - Mostrou o seu calcanhar de aquiles, que são as palavras , graças a isso viu 2x2min inda na 1ª parte e depois pouco jogou, e quando o fez foi maracdo individualmente;
Sousa (4) - Começou muito bem o jogo, fazendo bons passes para a finalização dos colegas e apontando 3 golos de belo efeito, o grande senão foi ter sido expulso ainda a procissão ia no adro, por volta dos 20 min.
Carlos (5) - Entrou já coma partida resolvida, mas não teve nunuma acção que prejudica-se a sua estatistica;
Preto (6) - Mais pela 1ª parte do que pela 2ª, na 1ª mostrou atenção e parou algumas bolas, mas na 2ª entrou adormecido e deu alguns frangos;
Perninhas (8) - Começou como já nos habituou, a marcar, mas com o decorrer do jogo foi alvo de marcação cerrada e não o deixaram brilhar mais, mas na defesa foi um pilar a defeder ao meio;
No final do encontro registou-se muita festa no balneário, onde esteve bem patente a amizade e companheirismo de todos os nossos interpretes, mostrando como já vem sendo dito que é um dos melhores balneários de que há História neste clube.
Com esta vitória, o Ginásio fez 48 pontos, quando faltam para o final desta fase 4 jogos, tem 1 ponto de desvantagem para o Lider ISAVE, e 5 de vantagem para o 3º Académica de S.Mamede, pode ser já para a semana que a nossa equipa garante a presença na fase final, no jogo em casa como Santana.
Sem duvida que contra o Académico, o Ginásio deu o primeiro dos ultimos passos para chegar à Fase Final.
ASS: A Cobra do Balneário
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Próxima Jornada
Seniores: Académico FC – Ginásio (Pav. Lima) 17/01/2009 21:00
Juvenis: Xico de Holanda B - Ginásio (Pav DF Holanda) 18/01/2009 12:00
Iniciados A: Ginásio – S. Paio Oleiros (Mun Stº Tirso) 17/01/2009 17:00
Iniciados B: Ginásio – SVR Benfica (Mun St Tirso) 17/01/2009 12:00
Infantis: Ginásio – S. Mamede (Mun St tirsol) 18/01/2009 11:00
Nova convocatória da Selecção de Juniores D
A esperança é sempre a última a morrer, mesmo no andebol nacional.
Artigo sobre o jogo com o Benfica no Jornal de Santo Thyrso
7 inicial/ golos: Ricardo (G.R); Daniel Costa (8); Paulo Sousa (1); António Carneiro (2); Mário
Rego (3); Rui Quintão (5); “Mini”(1)
Jogaram ainda: Carlos Almeida(1); Danilo; André Quintão (G.R.); Aníbal Martins (1); Diogo Oliveira (4); Pedro Pelayo (3)
Estava tudo a postos para uma longa viagem mas… faltava a mesa para uma “jogatana”. Prenúncio de que a boa disposição iria acompanhar a comitiva durante toda a deslocação ao “estrangeiro”.
Nem mais! O ginásio entrou em jogo com regozijo, convicto de que ia à Luz honrar o emblema que carregava ao peito e consciente da diferença de realidades.
Sempre humilde, os ginasistas foram aproveitando as oportunidades que o Benfica desperdiçava, e pelo centro, iam conseguindo ora segurar ora desmoronar a armada encarnada. E à passagem do minuto 21, completamente irritado, o treinador da casa pediu «timeout», face ao 12-11, que dizia muita coisa, e boa.
Volvidos os 25 min de jogo, já era notório que o rendimento do Ginásio entrara em declínio, especialmente no que diz respeito ao foro físico. Motivo suficiente para o prof.Vitor Carneiro fazer entrar jogadores mais frescos, de modo a gerir a condição física.
Os “de Santo Tirso” recolhiam ao balneário com o marcador em 19-17, orgulhosos da imagem que deixaram em campo.
Inevitavelmente, o Benfica começou a 2ª metade com o propósito de dilatar a vantagem, apoiado nos seus pilares de leste, e caiu “em cima” do Ginásio, expondo o seu “calcanhar-de-Aquiles”, a condição física.
E foi exactamente a frescura e complexão física que ditou o resultado. Uma vez que face ao profissionalismo da equipa lisboeta, pouco há a fazer se ainda juntarmos as horas da viagem ao desgaste do jogo do dia anterior, desta feita a contar para o campeonato.
Contudo, os jesuítas nunca baixaram os braços, e tentaram sempre agigantar o Ginásio. Apesar da performance física trair a defesa ginasista, agora apanhada em contra-pé inúmeras vezes, também as transições para o ataque careceram de frescura física e mental. Perfeitamente compreensível.
Não havendo motivos para invectivar o suor que deixaram em campo, há que montar a mesa para dar continuidade à “jogatana”, e voltar à realidade. Da minha parte, um sincero obrigado a todos os responsáveis da comitiva ginasista.
JST- O facto de o adversário pertencer à L.P.A. já dificulta as coisas, sendo o Benfica piora-as. Era de esperar alguma ânsia e nervosismo…
Daniel - …mas não, entramos destemidos e conseguimos jogar de igual para igual em grande parte do jogo. Não era um jogo do nosso campeonato, mas este tipo de jogos são sempre importantes para a nossa evolução enquanto jogadores
JST- É de realçar a atitude que todos demonstraram. Quem é este Ginásio, e o que esperar dele?
Daniel – Sim. Mais uma vez mostrámos ter muita qualidade. Mais do que uma equipa, somos um grupo de amigos unidos com um prazer enorme em jogar andebol e por isso merecemos subir de divisão. Queremos ter muitos êxitos e mais experiências como esta. "Que este seja só o nosso primeiro album de recordações."
Zé Eduardo
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
"as o que na minha opinião é mais grave nesta instituição é a falta de uma politica comum,"
Blogue - Começámos com os Juniores. Depois de um início difícil como comentas o actual momento dos juniores?
Zé Pereira -Em primeiro lugar gostaria de agradecer o convite, e elogiar este tipo de iniciativas que na minha óptica são bastante importantes para o clube. Quanto à pergunta exposta considero que o mau início dos juniores se deveu fundamentalmente a problemas de foro estrutural, ou seja, no meu ponto de vista a equipa teve várias baixas por enormíssimos motivos, ou por incompatibilidades académicas, ou por choque com o treinador, certo é que mesmo antes da pré-época já todos sabíamos que as coisas não iriam ser fáceis, penso que por entre esses problemas todos a resposta da equipa foi positiva, visto que originou a criação de um núcleo que nos permitiu estar mais próximos, e trabalhar no mesmo sentido, algo que por exemplo não acontecia na época passada, onde os interesses individuais se sobreponham aos colectivos. Esta base sólida permitiu ultrapassar parcialmente todos os problemas, sendo certo que ainda existem alguns a superar, mas com os resultados positivos, e com a boa harmonia existente entre os jogadores, penso que todo irá correr de feição.
B - Têm criticado os métodos do Filipe Simões. Como vês esta questão?
ZP - As críticas ao Filipe são algo que me faz imensa confusão, não por estarem totalmente incorrectas, mas sim porque todos falam mas poucos são capazes de fazer algo de melhor. Eu tenho perfeita noção que o Filipe não é exemplar e tem varias lacunas, como todos os treinadores, agora dentro da realidade existente, dentro da personalidade, e dos seus métodos, o Filipe esta a fazer um trabalho no mínimo positivo, pois como disse em cima, no inicio, a estrutura estava praticamente condenada ao fracasso, e não concordo que seja culpado de alguns jogadores terem a tão proclamada “tristeza de não jogar”. Na minha opinião os juniores são um escalão de competição, jogando quem cumpre aquilo que o treinador pretende, não só dentro de campo, mas também fora dele, assim o Filipe foi capaz de ultrapassar todos estes problemas e de levar com a sua metodologia, que para muitos é incorrecta, mas que para mim é a possível tendo em conta o panorama deste escalão.
B - É possível a subida?
ZP - Não sou apologista de prognósticos nem antevisões, muito menos quando não existe uma grande discrepância entre os concorrentes, é certo que acredito na subida, pois é por isso que faço parte desta equipa, mas quando falamos de possibilidades as coisas são mais complexas pois existem boas equipas, capazes de discutir a subida ate ao último jogo, logo temos de continuar o nosso trabalho e jogo a jogo fazer aquilo que é pretendido, sendo certo que com ajuda de todos a subida se poderá tornar mais fácil.
ZP - Esta aventura surgiu de forma natural, sendo certo que nada foi forçado, nem prematuro, pois o gosto pelo andebol já vem de há muitos anos, e a vontade de ter um papel mais presente era já antiga, sendo assim só faltaria a oportunidade certa, que surgiu o ano passado, através de duas pessoas bastantes importantes nesta etapa, Pedro Pinto, e Danilo Ventura, que me deram total apoio para crescer como treinador, e por consequência, como pessoa. Numa primeira fase treinei a equipa de bambis/minis, sendo que a meio da época passei a treinar os infantis “B”. Esta época e depois de uma grande perda para este clube surgiu a oportunidade de treinar os iniciados, onde me mantenho.
B - Que saldo fazes do primeiro ano em que trabalhaste com o Ricardo?
ZP - Bem na realidade foi apenas meio ano, pois na primeira metade da época estava a trabalhar com os bambis/minis, mas esses meses em conjunto com o Paulo, e com o Ricardo posso dizer que foram excelentes, a nível de companheirismo, de entendimento, e de trocas de conhecimentos, pois todos nos estávamos no inicio e isso era importante par existir uma boa harmonia, pois não subsistiam discrepâncias de saberes, e com ajuda do Danilo e do Pedro Pinto todo foi feito com o máximo rigor possível. Saindo no final com um sentimento de trabalho concluído, o que é sempre importante.
B - E que balanço fazes destes primeiros meses da actual época?
ZP - O balanço é sem duvida positivo, é certo que ainda existe muito para fazer, e o trabalho esta longe de estar terminado mas isso torna-se um desafio bastante estimulante, pois a motivação para melhorar é enorme, por exemplo posso dizer que neste momento a equipa “B” esta num processo de grande importância, pois o aparecimento de novos jogadores, e por consequência a falta de experiência e de rotinas de jogo são para ser ultrapassadas, algo que demora o seu tempo, mas tenho a certeza que os métodos utilizados são os mais apropriados, e no tempo certo iram aparecer os resultados.
B - Como está a ser a experiência de trabalhar com o Danilo?
B - Que resultados esperas alcançar?
ZP - Quando paro e penso no que espero desta época, e destes jogadores, preocupo com aspectos que no meu ponto de vista são muito mais importantes do que simples futilidades, refiro-me a evolução desportiva adequada, ou seja, que tenha uma equipa, e não 2/3 individualidades, que todos os jogadores tenham um saber universal, que a equipa jogo com todos e para todos, que o processo de evolução das capacidades seja escalado, e fundamentalmente que as oportunidades sejam repartidas de igual modo, também os aspectos sociais são importantes, pois não quero que se repitam erros passados. Isto são os principais resultados pretendidos, sendo certo que se forem compridos, muitas alegrias irão dar a todos os ginasistas.
B - Pensas haver jogadores de potencial nos iniciados para chegarem um dia a alto nível?
ZP - Bem, esta pergunta não poderá ser respondida de uma forma simples, como eu gostaria, pois implica um conjunto enormíssimo de factores. Tentando resumir, posso dizer que a evolução de um atleta se divide em 3 vertentes, física, psicológica, e técnico-táctico, eu não poderei afirmar que um atleta ao longo da sua formação ira evoluir de igual modo nestas 3 vertentes. Em primeiro lugar fisicamente um atleta é quase sempre imprevisível, pois um jogador de envergadura física elevada nos infantis/iniciados poderá não ter esse estatuto quando for sénior, e hoje em dia a realidade do andebol passa muito pelo contacto fisco, onde a força e altura são preponderantes. Em relação aos conhecimentos técnico-tácticos posso afirmar que o(s) treinador(s), tem um papel predominante, pois apesar de todos termos recursos naturais, a sua descoberta, expansão, e aperfeiçoamento depende muito dos treinadores que tiverem durante a sua formação. Por fim o perfil psicológico é o mais previsível, pois desde cedo um atleta traça a suas características, podendo simplesmente amadurecer, mas raramente alterar drasticamente o seu perfil.
Como tal não me arriscaria fazer um prognostico individual, mas poderei dizer que este colectivo tem bastante qualidade, tendo cada elemento um papel bem definido, e de preponderância elevada, sendo certo que com isto o sucesso será alcançado.
B - No seguimento da discussão no blogue, como vês, na tua opinião pessoal o estado do clube.
ZP - Em primeiro lugar espero que esta discussão não entre por caminhos menos proveitosos, e que pelo contrário traga boas ideias e bons prenúncios. Quanto a minha opinião pessoal resume-se a 4 pontos essenciais, liderança efectiva, ou seja uma pessoa com pulso e com determinação para levar este clube para a frente, outro ponto é a filtragem inexistente, pois cada um anda para o lado que quer sem ter em conta interesses colectivos e sobrepondo interesses individuais, a união inexistente entre escalões é outro dos temas que me preocupa, mas o que na minha opinião é mais grave nesta instituição é a falta de uma politica comum, onde todos saibam onde estão, e para onde vão, pois só assim as coisas puderam melhorar e o Ginásio poderá transformar-se num clube competente e com bases sólidas para todos os anos ser um dos melhores a nível nacional.
Ginásio - Infesta na Santo Tirso Tv
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Descussão o "Estado do Clube"
Apesar de tudo ficam as duas participações. Ambas interessantes e corajosas, que certamente trarão alguma reflexão.
Obrigado as participantes.
1 Comentário
O problema do Ginásio é o problema de todos os clubes em portugal e na maioria dos paises do mundo tem: Financeiro
Contudo, aprefundando o problema acho que a questão a reflectir é: será um real problema financeiro ou um problema de gestão?
Deixo aqui já claro, que não tenho qualquer intensão de culpabilizar alguem ou atribuir incompetencia a alguem, simplesmente quero deixar a minha opinião e dar o meu contributo para ajudar o clube do meu coração. Além do mais, sei que antes de se possuir qualquer competencia, para se fazer algo é necessário que existe um grande amor a causa ou grande amor ao clube. E por estar ligado ao clube a muitos anos e o meu pai ter feito parte da “gestão do clube”, se há coisa que não passa despercebido é o amor que toda a gente que está e já esteve na gestão do clube, tem pelo ginásio
Como acho que já dei a entender, eu sou da opinião que o problema está na gestão.
Em primeiro lugar, antes de tudo é importantissimo definir que tipo de clube é que se pretende:
1. Um clube de amigos – em que os país vão deixar os filhos ao clube porque sabem que o amigo/familiar/vizinho até é seccionista/treinador/director e que no fim dos jogos/treinos o vai levar a casa; que o patrocinador é um amigo e só da algum dinheiro por amizade ou gosto pelo clube, os seccionistas e os directores só o são porque o filho joga lá e acabaram por ganhar um gosto aquilo
2. Um clube sério – um clube onde haja um projectos, objectivos definidos, um clube que funcione como simbolo da terra e da população,um clube que tenha exitos desportivos e exitos sociais.
Um ginásio é um clube sério! Será?
A diferença do tipo de clube está na actitude e nos actos. Não basta dizer que são um clube sério, que é um simbolo da cidade, orgulho da sua população,que tem exitos desportivos, que tira os miudos da ma vida . Essas coisas não podem acontecer por um mero acaso.Isto tem que estar claro no projecto e objectivo do gínasio, mas só o é quando todo o comportamento do clube for nesse sentido. Quando todos os directores, seccionsistas,treinadores, atletas, pais, adeptos, pessoas da terra, patrocinadores trabalharem para atingir isso.
Vou dar dois exemplos:
Para aqueles que não sabem, nos ultimos 3anos tive a representar um clube que não o ginasio. Fui tentado pelo projecto da ACADEMICA DA MAIA/ISMAI. Desde o inicio mostrou ser um projecto vencedor.o “ISMAI” (clube) não era (e não é) mais que o Ginásio. Um clube novo, não tinha dinheiro, não tinha formação, não tinha passado, não tinha instalações...A unica diferença é que tinha um projecto: em 3 anos estar a lutar por titulos importantes. Para muitos um projecto ambicioso, mas pelos vistos não o era.
Só essa atitude de “saber o que querem” atraiu patrocinadores (ISMAI instituição pouco mais era que um sponser), autarquia (facilmente disponibilizou-se a oferecer-dentro das suas possibilidades – as condições necessarias para o clube ter sucesso) e , acima de tudo, atletas. Pelo que me apercebi, não foram as “ajudas de custo” que o clube dava aos atletas, que nos cativou. Foi a oportunidade que nos deram de triunfar e ter exitos que levou os atletas a escolherem o clube. A maioria dos atletas que se “ofereceu” ao clube e não o clube que os foi buscar. (todos os atletas estavam disponiveis/dispensados)
A sorte procura-se, e o “ISMAI” ao ter um projecto estava a procurar a sorte, e teve essa sorte ao conseguir construir uma equipa das “melhores” de portugal. A partir daí foi uma bola de neve. A equipa tinha exitos e os exitos atraiam novos apoios, tanto de patrocinadores como das pessoas da terra.
Existindo um objectivo claro, também as pessoas envolvidas no clube sentiam a “obrigação” de ter o máximo empenho e dedicação para o conseguir. Os atletas ao verem as restantes pessoas a darem todas as condiçoes para triunfar, tinham a obrigação de dar o maximo. E davam com muito prazer.
Foi um projecto que começou com 6pessoas, mas 6 pessoas que souberam definir e deixar claro o objectivo e como o atingir. Passado um mês já não eram 6pessoas...era um clube : ismai, camara da maia, directores, treinadores, seccionistas,atletas, formação,pais dos atletas, patrocinadores...tudo a lutar pelo mesmo. Resultado: nesses 3anos fomos duas vezes campeoes nacionais, uma vez vice, fomos as campetições europeiras...para não falar das oportunidades criadas para clube, só pelo facto de ter uma maior exposição mediatica.
Num passado recente, a secção do ginásio conseguiu uma proeza identica, quando levou a equipa sénior do regional a divisão de elite e conseguio por todas as equipas de formação no nacional. Chegou a ter jogos com 800pessoas a assistir. Tinham um projecto, e todas as pessoas se empenharam em atingir os objectivos por ele defenidos.
Sim, o Ginásio esta muito proximo de repetir a proeza, com a forte possibilidade da equipa sénior subir de divisão. Mas na minha sincera opinião, não conseguira mais que isso. Não existe um projecto, um objectivo que motive as pessoas a dedicarem-se a ele. Sem projectos as pessoas não criam sonhos e lutam por eles, as pessoas n se dedicam com tudo que tem, n tem responsabilidade.
E agora coloco uma questão: “ a gente do gínasio não tem capacidade para realizar isso?”. Eu não me quero referir a ter exitos desportivos, mas conseguir dinamizar toda a gente que está ligada ao clube e de captar o interesse da comunidade tirsense pelo clube. E não falo só no andebol, em todas as modalidades.
O Ginásio tem muito mais que o ISMAI. Tem historia, tem patrimonio, tem estrutura (independentemente se é defeciente ou não), tem muitas pessoas que o amam. Tem um passado recente que mostrou que é capaz.
Agora muitos de voces me responde que o “Ginásio não tem condições financeiras, não tem dinheiro”.
Sim. O “ISMAI” (clube) precisou que o ISMAI (instituição) e a Camara da Maia o sustentassem, o ginásio quando chegou a Elite precisou que “pessoas a titulo individual”,que por amor ao clube e amor a sua obra, o sustentassem...
Mas é nesse ponto que na minha opinião está o fracasso financeiro da maioria dos clubes. Os clubes ou os projectos não podem estar dependentes de nada nem de ninguem. Os clubes tem de depender só de si. Têm de criar a sua própria “máquina”, uma “máquina” que consiga fazer do clube um foco de interesse para todos os envolvidos (população, autoridades, patrocinadores, parceiros, etc.).
O Ginásio não se pode preocupar em “como receber”. O Ginásio tem de se preocupar “no que tem para oferecer”. Quem oferece depois recebe algo em troca.
E o que o Gínasio pode dar?
Para melhor responder a esta pergunta, vou utilizar outro exemplo de uma experiencia vivida.
No ano passado, quando o “ISMAI” participou nas competições europeias, jogamos com uma equipa Austriaca - APLA HARD HD.
Ao saber contra quem iamos jogar, começamos pesquisar não só sobre a equipa mas da cidade. Hard é uma pequena cidade situada no NOROESTE da Austria (parte oeste a menos desenvolvida da austria, só com uma grande cidade que é BERGENZ) perto do lago Constance e da fronteira com a suiça, que tem 11471 habitantes. (Santo Tirso tem cerca de 72mil habitantes). Praticamente Não tem industria, sendo a maior industria da zona, a APLA (patrocinador) que e uma empresa que constroi pequeno barcos de recreio. A austria também não tem fortes tradiçoes nos desportos amadores, só nos de inverno.
Mal comecei a “estudar” a equipa , comecei a questionar –me como uma cidade tão pequena teria um clube com capacidade para ter notoridade que tinha (participar nas competições europeias e a lutar sempre pelo titulo no seu pais) e alem disso ter capacidade para contratar estrangeiros – internacionais de algumas das selecçõe mais fortes no andebol.
Mais espantado fiquei, quando vi que a cidade era mesmo pequena, pouca densidade populacional e as casa a ficaram longe umas das outras, o complexo desportivo e as condições que eles tinham eram excelentes, os jogadores a chegaram de Bentleys e Mercedes ( logo aí um sinal que os ordenados deles seriam elevados, mais tarde vim a saber que recebiam cerca de 5000mil euros mes)
No jogo estavam cerca de 1500 pessoas a assistir o jogo...e eu questionava-me como eles cativavam tanta gente.
Em conversa com os directores deu-me para perceber algumas coisas, e a diferença mentalidade de gestão.
Eles conseguiam ter 600 pessoas que adquiriram por 1800euros uma especie de “lugar anual” para o jogos todos da epoca. E em troca, no fim dos jogos, eles ofereciam a essas pessoas jantar, um snak-bar, um bar/disco onde as pessoas ficavam até de madrogada.
Eles elaboravam um suplemento sobre o clube, que uma vez por semana era distribuido juntamente com um jornal diario da região. Com isso eles conseguiam ter 48 patrocinadores .
Tinham um ponto de venda de artigos do clube – quem tomava conta desse ponto de venda eram os directores q iam trocando entre eles.
Construiram um restaurante com uma pista de bolling, e numa terra pequena com poucos pontos de lazer (como santo tirso), conseguia atrair muita gente.
Fizeram um canal tv na net...onde resumiam os jogos e davam uma maior exposição aos patrocinadores. O site muito bem elaborado e actualizado atraindo assim cada vez mais pessoas.
O que pretendo mostrar é que talvez não seja uma questão de dinheiro, é uma questão de empenho. A maior parte destas iniciativas adoptadas pelo “hard” não tem elevados custos, simplesmente tiveram a iniciativa de as concretizar.
O que eu estou a sugerir não é que a “gestão do Gínasio” faça isto...estou a sugerir que tome a “iniciativa de”... Iniciativa de captar a atenção da populção, iniciativa de criar interesse para os patrocinadores, etc.
E preciso arranjar formas e maneiras de tornar o clube atractivo para os adeptos, de o ginásio dar visibilidade as empresas que o apoiam... e necessario desenvolver algumas parcerias que permitam o Ginásio ter mais para oferecer.
Depois de estar definido o que se precisa, todos juntos (atletas,directores, treinadores, adeptos,pais) tornam isso possivel e executavel. Eu acredito que se o ginasio quiser tomar uma iniciativa, não havera falta de gente que queira participar nela.
Por exemplo um site,um blogue, uma tv, um convivio, um jornal...se a direcção achar isso importante para o clube, acho que não havera falta de pessoas que queiram ajudar-los nisso.(atletas,pais, adeptos)
Não podem pedir que sejam estes que realizem isto por iniciativa propria. Estes não tem acesso a informação e conhecimento das necessidades do ginasio.
E para terminar, uma pequena sugestão para começar a caminhar nesse sentido. O ginásio não pode ser um conjunto de modalidades. O ginásio tem que ser um só. O exito numa modalidade não pode ser o exito de uma secção, mas sim um exito do ginásio. As pessoas tem que ter interesse pelo clube e não por uma modalidade. Esse é o primeiro passo para que a notoridade do ginásio seja maior e desta forma se torne mais “atractivo”.
E se este blog quer contribuir para isso...pq não o abrir a outras modalidades?!?
Saudações Ginasistas
Daniel Costa
Reflexão sobre o clube:
Penso que se pode ver que o ginásio está muito melhor em relação a anos anteriores, o número de atletas está a aumentar e os resultados estão a aparecer, estando todos os escalões em 1º ou 2º lugar nas suas séries com a excepção da equipa B dos Iniciados.
O clube está mais organizado e nota-se um maior empenho das pessoas, conseguiu-se alcançar vários objectivos e superar várias situações, mas ainda há muito para melhorar de maneira a permitir o progresso do clube.
Nos anos recentes conseguiu-se a resolução de muitos problemas:
- Havia a necessidade de criar uma equipa de bambis a partir do zero e esse objectivo foi alcançado.
- A crise de treinadores e de responsáveis foi superada.
- Conseguiu-se aumentar o número de treinos em alguns escalões, o que torna possível uma melhor formação.
- Conseguiu-se adquirir mais materiais, indispensáveis ao treino de andebol.
Mas ainda é necessário resolver muitos outros problemas:
- Ninguém dá importância ao facto de para o ano não haver equipa de Infantis e haver um número muito reduzido de bambis.
- Ainda não se pensou que para o ano alguns treinadores poderão abandonar o clube devido a questões pessoais e voltaremos a ter a mesma crise do passado.
- Desde há muito tempo que há conflitos entre os responsáveis do clube, mas ainda não se tomou consciência de que é preciso mudar a mentalidade para evoluir, cada vez há mais críticas em vez de haver auto-criticas.
- Será que não deveria haver uma melhor comunicação entre dirigentes, treinadores e directores?
- A degradação das instalações é notória, não havendo possibilidade para uma melhoria, mas poderia ao menos haver uma manutenção. Já alguém notou no estado das balizas do nosso pavilhão? Acho que é uma das coisas mínimas que podem ser melhoradas.
Aqui fica a reflexão de um atleta do clube.
José Morais, atleta juvenil.
Benfica - Gnásio
O Ginásio deslocou-se à Luz para defrontar o campeão nacional e não fez má figura. Perdeu por muito poucos golos de diferença (Benfica 37 - 29 Ginásio).
Tendo em conta as antagónicas realidades dos dois clubes diríamos que não foi um mau resultado.
Falecimento
Não sei se vou a tempo mas agradecia que fosse mencionado neste blog o
nosso sentimento pelo falecimento da mãe de um dos director do nosso
clube, atleta e treinador de andebol Sr. Fernando Vale que faleceu no
dia de hoje. O funeral é amanhã às 16:00 na igreja do Foral.
Um abraço
Lucas
Todas as palavras neste momento são demasiado precárias, mas gostaríamos de enviar os nossos pêsames ao Fernando Vale, uma grande personalidade do Ginásio a todos os níveis, e à sua família.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Resumo dos Iniciados A
Em Santa Maria da Feira imperou a lei do mais forte. Contra uma equipa bastante mais fraca e inexperiente, os Iniciados “A” venceram com alguma facilidade por 29 golos de diferença.
Assim tem sido o campeonato dos Iniciados “A”, onde a diferença de valores entre as 8 equipas é enorme…
Porém nem tudo são rosas. Mais uma vez a equipa não soube entrar em jogo, demorou a assimilar que estava num jogo oficial e não num treino de descontracção e teve momentos muito maus.
Tal como tem sido hábito, ainda não foi neste jogo que se ganhou uma equipa, bem pelo contrário, cada vez mais, e isso é notório, há diferenças abismais entre os elementos da equipa.
Se por um lado há jogadores que claramente têm a atitude correcta, e esforçam-se quer se jogue contra o Porto ou contra o Feirense, tendo falhas mas assumindo-se como jogadores iniciados que querem aprender e não têm medo de falhar e serem corrigidos; há outros que ora mudam de atitude conforme os adversários, ora tardam a mostrar em jogo que merecem oportunidades.
Assim, existe claramente um fosso entre uns e outros elementos da equipa, e não apenas a nível de qualidade de jogo, mas sim a nível de mentalidade e atitude em jogo.
E tendo em conta que um dos pressupostos desta equipa é formar com qualidade uma equipa não de 2 ou 3 elementos, mas sim uma equipa de 14 elementos que em qualquer altura possam estar aptos para jogar, existe claramente uma falha neste aspecto.
Assim é urgente que os jogadores percebam a sua forma de estar e a modifiquem, é preciso serem mais que banais para alcançar sucesso.
Resumindo, foi um jogo razoável da nossa parte, em que muita gente mostrou merecer menos oportunidades, outros mostram claramente serem superiores a nível mental e de entrega em jogo, e onde mais uma vez fomos permeáveis defensivamente e frágeis na finalização.
Danilo Ventura
Resumo Iniciados B
Afifense - Ginásio “B”
Depois de um conjunto de resultados negativos, a vitória finalmente foi alcançada. Apesar do resultado, a exibição não foi a ideal, pois a equipa na primeira parte esteve un pouco abaixo do que seria esperado, mostrando-se apática, e sem vontade de ganhar o jogo. Na segunda parte a mentalidade foi outra e o jogo foi totalmente diferente com pormenores bastante interessantes, que me deixaram muitíssimo satisfeito.
Sendo que o nosso jogo passa muito por cada jogador, e sendo que cada um tem o seu papel na equipa, a não ser cumprido levará a um efeito bola de neve, onde todos são arrastados. Apesar disso foi possível ver que, como tenho vindo a dizer, a nossa forma de trabalhar irá trazer resultados, pois posso dar o exemplo que tirando os nossos guarda-redes e um jogador todos os outros elementos marcaram, isto é um indicador que faz notar que todos eles têm noção do seu papel, esperando que com os jogos ganhem experiencia e rotinas de jogo, para que esse papel seja reforçado e a equipa ganhe mais força para desafios que se avizinham.
Com esta vitória a equipa ganha mais ânimo e ambição, para próximos objectivos que se aproximam, sendo que a cada dia que passa se tornam mais similares e homogéneos.
Com os melhores cumprimentos José Pereira (Treinador dos Iniciados)