Ao fim de uns dias bastante chuvosos e escuros, o fim-de-semana parecia começar límpido e com o sol a espreitar tímido. Mas, nem a chuva, que voltou por volta da altura da concentração da equipa, perturbou a confiança presente nos rostos sempre alegres dos ginasistas.
Desde o inicio do encontro, que os homens da casa transmitiram a ideia de que controlavam o jogo. Mas, em determinadas alturas vacilaram, o Santana apertou, e obrigou-os a recorrer a uma força extra.
Durante o jogo, o ginásio manteve a marca de 2 golos por cada 5’, construindo uma eficácia constante (só nos 5 e 45’ de jogo marcou 3). E só com a notável prestação do guarda-redes jesuíta, que negou vários golos em períodos importantes, segurando a equipa, conseguiu chegar com 3 de vantagem no final da 1ª parte. (14-11)
Nesta, o equilíbrio entre as duas formações imperou. Contudo, no intervalo era de todo necessário corrigir os “buracos” da defesa local, que permeável, permitiu aos visitantes uma série de golos de 6m.
Aos 10’ do 2º tempo, o Ginásio perdera 2 jogadores por exclusão, numa fase onde foi mais evidente a desconcentração da equipa, que não acertava com o passe e com a recepção. O Santana, atravessando o seu melhor período, aproveitou e empatou o marcador. (18-18)
O “filme” das duas exclusões repetiu-se, quando se contavam 50’ de jogo. E, ao invés dos últimos 10’, os jesuítas muito mais concentrados, tiveram que correr atrás dos prejuízos, explorando bem as suas pontas astutas, velozes e ágeis, para aumentar o marcador novamente. (23-20)
“…conseguimos dar sempre a volta por cima, apesar das expulsões, demonstrando a nossa qualidade e o espírito de grupo forte que existe… conseguindo a vitória e também colocando um ponto final no apuramento para a segunda fase… ” Foi desta forma que o guarda-redes camisola 24, concluiu o jogo. (28-24) Ele que contribuiu com 13 defesas.
A 3 jogos da fase seguinte, o Ginásio, frente a um adversário pesado, não teve tarefa fácil.
Também inerente, está o acumular do cansaço e a discrepância de concentração de um campeonato exigente. Daí, naturalmente surgem as 12 faltas técnicas, as insuficientes 7 acções defensivas, e a eficácia de remate a rondar os 60%.
Esta equipa está de parabéns, e é de salientar a recompensa dos adeptos ginasistas, que responderam com “muito mais gente na bancada”- como reconheceu o G.R. do Ginásio – e, assim, tornaram bela toda a moldura humana azul e branca, das melhoras da época.
JST- Ricardo, em conversa com o prof. Vitor Carneiro no início do ano, ele referiu ser importante um G.R. negar pelo mínimo 5-7 golos por jogo. Neste jogo superaste essa marca, e assinaste das melhoras exibições da época, tornando-te no homem do jogo (!) …
Ricardo Moreira – Sim, o meu desempenho penso que foi bom. Mas só consigo isso com a ajuda de todos os meus colegas e com o trabalho diário...
JST- Na equipa chamam-te de “Preto”. Como foi ser o “preto” da equipa e segurar na equipa?
R.M - Foi bom. Pois como acontece comigo eles às vezes também erram, e é sempre bom ter o G.R. que lhes dê confiança.
JST – A segunda fase está assegurada, parabéns! O que ainda nos podem dar, e o que ainda falta fazer?
R.M - A fase seguinte é já uma realidade. Mas queremos terminar com mais 3 vitórias e é com esse pensamento que temos de terminar esta fase. Agora, melhorando em alguns aspectos temos todas as condições para chegar ao fim e cumprir o sonho da subida.
Zé Eduardo
5 comentários:
És um poeta preto!!LOL
isto é puro racismo
temos um GR que é preto e não sabe dançar KUDURO, é uma vergonha
mas sabe dançar á brasileiro! loool (by trunfa)
ha gajos que nem dançar nem falar sabem......
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